sexta-feira, 4 de julho de 2008

POST SCRIPTUM 2005



Post Scriptum 2005. Produzido por Prats & Symington. A família Symington produz Vinho do Porto desde 1882 e possui algumas das marcas de maior prestígio no setor: Dow's, Graham's, Warre's e Quinta do Vesúvio, todas especializadas na produção de Portos Vintage. Para quem conhece vinhos do porto, sabe que estas marcas estão entre as dez melhores do mundo. Bruno Prats, por sua vez, é um dos enólogos de maior prestígio em bordeaux, na França, e o antigo proprietário do Château Cos d'Estournel. (Atualmente produz vinhos no Chile, na Viña Aquitânia, em sociedade com Paul Pontallier e Felipe de Solminihac, aonde adquiriram, em 1990, no Vale do Maipo, próximo à cidade de Santiago, um lote 43 hectares de terras aos pés da Cordilheira dos Andes, aonde fundaram o Domaine Paul Bruno. Depois de algum tempo, uniu-se a eles Ghislain de Montgolfier, importante enólogo da região de Champagne, produzindo os bons vinhos da linha Aquitânia, Sol de Sol e o emblemático Lazuli). Em 1998, estas duas famílias resolveram unir-se num projeto para criar um vinho tinto do mais elevado nível no Douro, pois estavam convictas que o essa região reunia condições ideais para produzir vinho tinto de grande qualidade e distinção. Em 1999 elaboraram alguns lotes experimentais de forma a identificar as castas mais indicadas e avaliar o potencial de qualidade. O Chryseia 2000 foi o primeiro vinho lançado. Tendo em conta as condições climáticas que caracterizaram o ano de 2002, a Prats & Symington decidiu não produzir o Chryseia neste ano. No entanto, foi lançado um lote menor de um vinho com um estilo que apela a um consumo mais imediato, que foi batizado Post Scriptum. Este lote, produzido a partir dos mesmos vinhedos que fornecem uvas ao já prestigiado Chryseia, foi elaborado utilizando o clássico método de vinificação bordalês. Assim, o Post Scriptum é o segundo vinho de Chryseia (este, produzido apenas em safras excepcionais). Destarte, o Post Scriptum, que tem um papel complementar do Chryseia, é produzido num estilo mais precoce, para beber mais cedo, mantendo no entanto, o potencial de envelhecimento. As uvas que deram origem ao Post Scriptum 2005 são essencialmente provenientes da Quinta da Perdiz, adquirida pela Prats & Symington antes da vindima de 2004. O Post Scriptum 2005 foi elaborado a partir de uma seleção de uvas provenientes da Quinta da Vila Velha, Quinta do Bomfim e Quinta da Perdiz e são elas: Touriga Franca 40%, Touriga Nacional 30%, Tinta Barroca 20% e Tinto Cão 10%. A vinificação ocorre no moderno centro de vinificação da família Symington na Quinta do Sol. As uvas foram rigorosamente seleccionadas manualmente, antes da fermentação em pequenas cubas de aço inox com maceração pelicular prolongada. A temperatura foi controlada entre 26 e 27ºC. Envelhecimento de 9 meses em barricas de carvalho francês de segundo ano, com capacidade de 350 a 400 litros. Ao vinho em comento, aberto a exatos 18ºc, na taça, temos um vinho de cor roxa escura, opaco e untuoso. Seus aromas remetem a frutas negras silvestres, cassis, mirtilo e groselha preta. Na boca, um vinho sofisticado, macio, com acidez e tanicidade temperadas, domando sua potência. Equilibrado, tem teor alcoólico de 13,5%. Retrogosto consistente e longo, com fundo de boca suave. Todavia, é uma bebida que deve ser aberta e decantada por cerca de uma hora, para que seus aromas e flavores se afinem. Enfim, um excelente vinho, já pronto para consumo, mas que pode ser guardado por mais uns seis anos. Referência de vinho fino de mesa da região do Douro, o Post Scriptum foi avaliado por: Robert Parker com 90 pontos (05), Wine Enthusiast com 89 pontos e Revue du Vin de France com 15,5/20, notas estas que demonstram todo o seu poder e qualidade. Importado pela Mistral, custa em torno de R$ 80,00.

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SASSOALORO IGT 2004



Sassoalloro IGT 2004. Oriundo da região da Toscana, Itália, este excelente tinto é produzido pelo Castello di Montepó, de propriedade de Jácomo Biondi Santi, conhecido por ser da família precussora e um dos melhores produtores dos famosos e caríssimos Brunelo de Montalcino, feito com a casta nebbiolo, a mesma que é usada nos também famosos Barolo. Produz ainda os vinhos Montepaone e Schidione. Jácomo Biondi Santi é também conhecido por continuar produzindo seus Brunelo de Montalcino da forma tradicional como é feita há mais de cem anos, mesmo indo contra as tendências ditadas pelo mercado norte-americano e Robert Parker. Com um produtor desta estirpe, não é para menos que o vinho em comento seja realmente especial. Produzido 100% com a casta sangiovese, a mesma dos chianti, o Sassoaloro possui características bem peculiares dos bons vinhos italianos: são os melhores companheiros de uma boa refeição. Para que se perceba isto, basta tomar um gole do vinho antes e outro gole depois de comer uma carne grelhada ou mesmo uma pasta ao sugo. As sensações são completamente diferentes: o vinho se abre e esbanja todo seu poder organoléptico após a ingestão do alimento. Segundo dados do produtor, as uvas são oriundas de vinhedos localizados sobre as colinas de argila Galestro, muito típicas da Toscana. Vinificação em tanques de aço com controle de temperatura (20/22°C) para manter ao máximo o frescor e dar um toque floral ao vinho. Fermentação malolática completa. Maturação em barricas de carvalho francês por 14 meses e estagio de 6 meses em garrafa antes de ser comercializado. Aberta a garrafa, temos um líquido rubi brilhante e denso. Seus aromas, com notas florais, evocam também frutas vermelhas maduras. Na boca, um vinho muito equilibrado, com acidez e tanicidade moderadas e macias, mas sem deixar perder sua potência. Teor alcoólico de 13,5%. Sabores marcantes e frutados. Como sói acontecer com os bons e tradicionais vinhos italianos, os sabores se alteram de acordo com a refeição que acompanham, no escopo de harmonizar-se perfeitamente com o prato. E nisto está a magia e o segredo dos grandes vinhos da Italía. Retrogosto intenso e consistente, com longo e suave final de boca. Importado pela Mistral, custa em torno de R$ 130,00.

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DAUMAS GASSAC 2005



Mas Daumas Gassac Rouge 2005. Vinho produzido pela vinícola francesa Mas de Daumas Gassac, localizada na região de Languedoc Roussillon, no sul da França, e criado pelo enólogo Emile Peynaud no final da década de 70. Já foi chamado de "excepcional" por Robert Parker. Segundo dados do produtor, o vinho em tela, é elaborado com um corte inusitado de cabernet sauvignon em 80% e outras 10 uvas diferentes em 20%. As frutas utilizadas são oriundas de vinhedos selecionados na região do Languedoc Roussillon de baixos rendimentos (37hl/ha), sendo colhidas manualmente. Vinificação clássica, com longa fermentação. Matura de 12 a 16 meses em barricas de carvalho francês usadas. Servido a uma temperatura de 18ºc., na taça, vemos um líquido púrpura intenso e brilhante. Halo violáceo. Seus aromas remetem a frutas silvestres vermelhas bem maduras, com notas de tabaco e carne. Na boca, acidez e tanicidade moderadas, com bom corpo e estrutura correta. Teor alcoólico de 13,5%. Sabores achocolatados misturam-se no paladar com amora e framboesa. Retrogosto suave com ligeiro final de boca. É um vinho carnudo e untuoso, ainda jovem, mas bem equilibrado. Pouco potente, em que pese contar com 80% de cabernet sauvignon em seu corte. Todavia, acompanha com louvor carnes vermelhas assadas, pratos com molhos encorpados e queijos de massa dura como grana-padano e parmesão. É um vinho que pode ser guardado por pouco mais de dez anos, com evolução em garrafa. Importado pela Mistral, custa em torno de R$ 150,00.

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MALAMADO 2002



Malamado 2002. Ontem, tive a oportunidade de provar bons vinhos. Um deles foi o pouco conhecido Malamado 2002. Malamado, segundo seu produtor, Pepe Zuccardi, é a sigla de Malbec a la manera de OPorto. Trata-se de um vinho produzido com a casta malbec, à moda do Porto, ou seja, no decorrer de sua produção, durante o processo de fermentação, é adicionada no vinho uma parte de aguardente vínica, que corta a fermentação em um determinado momento em que ainda há maior quantidade de açucares da uva no mosto, fortificando-se o vinho. Assim, como resultado, obtêm-se um vinho (tinto ou branco) adocicado e com um teor alcoólico mais alto (por volta de 18ºc a 19ºc). Indicado para ser servido na companhia de sobremesa ou sorvido como aperitivo. E o vinho, realmente, é bom mesmo. Na taça, temos um líquido de coloração rubi intensa, opaco e denso. Aromas de frutas negras e maduras envolvem o olfato. Na boca, um vinho doce (um pouco mais doce que o vinho do porto), licoroso, untuoso, com pouca acidez e tanicidade, mas razoavelmente equilibrado. Sabores pronunciados de mirtilo e cassis, acompanham a canela. Um tanto abaunilhado. Retrogosto muito consistente com longo final de boca. Um vinho de boa qualidade, mas que, ao meu ver, não alcança os legítimos portos. Todavia, o Malamado certamente não foi produzido para ombrear o porto, mas sim como uma proposta sul-americana de um bom vinho adocicado para sobremesa. E realmente é bom. A Família Zuccardi levou para sua bodega argentina, duas medalhas no concurso "Malbec al Mundo". Uma das medalhas, de ouro, foi para o Malamado 2002. Este vinho concorreu com amostras de 80 produtores do Chile, Argentina e Estados Unidos. O concurso foi realizado no VINOBLE (Salão dos vinhos nobres) na cidade espanhola Jerez de La Frontera entre os dias 28 e 30 de Maio de 2006. Enfim, um bom vinho, perfeito para acompanhar compotas de frutas, doces leves ou cremosos e, também, para aperitivo. Importado pela Expand, custa em torno de R$ 65,00.

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ANGÉLICA ZAPATA 2003



Angélica Zapata Cabernet Sauvignon 2003. Angélica Zapata é o nome da mãe de Nicolás Catena Zapata. Esta homenagem a sua mãe não poderia ser melhor, partindo-se de um enólogo, um dos melhores do mundo, diga-se, ao imortalizar o nome de sua mãe em um rótulo de excelente qualidade. E o vinho em comento não poderia estar aquém desta homenagem. O Angélica Zapata Cabernet Sauvignon é um vinho produzido com 100% da casta cabernet sauvignon e praticamente destinado ao mercado interno da Argentina. Todavia, algumas garrafas são importadas com exclusividade pela Mistral para o Brasil. Este vinho, nitidamente varietal, encontra-se uns pontos acima do Catena Cabernet Sauvignon, outro ótimo varietal da casa vinhateira, já avaliado neste Blog. Segundo dados do produtor, as uvas empregadas na elaboração deste vinho são oriundas do Viñedo Uxmal, situado à 940 metros de altura, no distrito de Agrello, no departamento de Luján de Cuyo, em Mendoza. As uvas são desengaçadas e fermentadas em cubas de aço inoxidável por 10 dias e 32 dias de maceração. Fermentação malolática completa. Após, segue-se uma maturação em barricas (63% novas) de carvalho francês (65%) e americano (35%), por 12 meses. Servido a uma temperatura de 18ºc., na taça, vemos um líquido de coloração roxa intensa com halo violáceo. Aromas de futras negras maduras e especiarias, notadamente pimenta seca, misturadas ao tabaco, invadem o olfato, com notas florais intensas e muito agradáveis, que se afloram logo após servida a bebida. Na boca, um vinho com bom corpo, melífluo e agradável. Acidez e tanicidade potentes, mas sem exageros. Teor alcoólico de 14%. Sabores de groselhas negras, baunilha e leve pimenta vermelha atiçam o paladar com vigor. Retrogosto consistente e final de boca duradouro e macio. Enfim, é um vinho muito agradável de se beber, equilibrado e que acompanha com louvor carnes vermelhas grelhadas, carneiro ensopado, carnes de caça e queijos de massa semi-dura como gouda, emmenthal e gruyère. Pela sua qualidade, pode ser guardado por mais uns cinco anos, para evolução em garrafa. Importado pela Mistral, custa em torno de R$ 70,00.
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SALTON TALENTO 2004



Salton Talento 2004. Produzido pela quase centenária (foi fundada em 1910) Vinícola Salton, situada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves/RS, este vinho é elaborado com as castas cabernet sauvignon em 60%, merlot em 30% e tannat em 10%. Segundo dados do produtor, a colheita das uvas é feita de forma manual com seleção do vinhedo, cachos e grãos. O suco das uvas é fermentado e macerado a baixa temperatura durante 20 dias (maceração peculiar pré-fermentativa a baixa temperatura). Depois disso, o vinho é levado para barricas de carvalho francês novas onde permanece por 12 meses. Após engarrafado, estagia durante 12 meses na garrafa. Um vinho feito com todo capricho e com um bom corte, só pode ser um dos melhores do Brasil. Na degustação anual de tintos realizada por sommeliers de São Paulo no início de 2008, o Salton Talento ficou em 13º lugar em trinta dos melhores vinhos nacionais, sendo que o Salton Desejo ficou em 2º lugar. Servido a uma temperatura de 18º, conforme recomendado pelo produtor, na taça temos um vinho de coloração rubi intensa, com halo violáceo e brilhante. Seus aromas, um tanto florais, lembram frutas vermelhas maduras e baunilha, seguidas de notas de tabaco. Na boca, um vinho musculoso, ainda jovem, bem estruturado. Acidez moderada, mas com taninos ainda agressivos (talvez por causa da tannat). Teor alcoólico na casa dos 14%. Retrogosto consistente e longo final de boca. Talvez, com mais uns dois anos em garrafa possa evoluir e amaciar os taninos. Todavia, beba-o até 2010. Enfim, um vinho de muito boa qualidade, produzido com tecnologia e capricho por uma das melhores vinícolas do país. Acompanha muito bem carnes vermelhas grelhadas, massas com molho de tomate e outros pratos à base de aves. Comercializado pela Salton, é encontrado com facilidade nos supermercados e casas do ramo ao valor médio de R$ 70,00.
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SALTON DESEJO 2004






Salton Desejo Merlot 2004. Aproveitei a oportunidade e resolvi degustar os vinhos Top de linha da Vinícola Salton. O Salton Talento 2004, foi comentado antes. Agora, tratemos do condecorado Salton Desejo Merlot 2004. Produzido pela Vinícola Salton, baseada no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves/RS, este vinho, elaborado com a casta merlot, é originado de uvas que sofreram maceração e fermentação a baixa temperatura durante 15 dias (maceração pelicular pré-fermentativa a baixa temperatura), tendo permanecido durante 12 meses 50% do vinho em bordalesas de carvalho francesas meio tostadas e os outros 50% em bordalesas de carvalho norte-americanas meio tostadas e novas. Depois de engarrafado permaneceu 12 meses amadurecendo na garrafa. Realmente uma produção digna dos grandes vinhos europeus. E isto valeu a pena. Foi premiado na EXPOVINIS de 2008 como o melhor tinto nacional e, na degustação anual de tintos realizada por sommeliers de São Paulo no início de 2008, o Salton Desejo ficou em 2º lugar em trinta dos melhores vinhos nacionais. Servido a uma temperaturade 18º, conforme recomendado pelo produtor, na taça temos um vinho de coloração rubi, quase vermelha, com halo violáceo e brilhante. Seus aromas evocam frutas vermelhas maduras, baunilha e pimenta seca, seguidas de notas de tabaco novo. Na boca, um vinho de bom corpo e bem estruturado. Acidez e tanicidade moderadas. Teor alcoólico na casa dos 14%. Retrogosto consistente e longo final de boca. Enfim, um vinho de muito boa qualidade, realmente um dos melhores do Brasil, produzido com tecnologia e capricho por uma das melhores vinícolas do país. Acompanha muito bem carnes vermelhas grelhadas, carne de caça e queijos de massa semi-dura. Comercializado pela Salton, é encontrado com facilidade nos supermercados e casas do ramo ao valor médio de R$ 70,00. O mesmo preço do Salton Talento.

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quinta-feira, 3 de julho de 2008

FAIVELEY MERCUREY 2003



Faiveley Mercurey Domaine de la Croix Jaquelet 2003. Fundada em 1825, a vinícola francesa Faiveley, pertencente à família que lhe empresta o nome, possui 120 hectares de vinhedos na região de Côte-D'Or, em Nuits-Saint-Georges, na Borgonha, com predominância da casta pinot noir e algumas parcelas de petit verdot e chardonnay. Produz diversos vinhos, dos mais simples, como o Les Dames Huguettes e Bourgogne Hautes Côte de Nuits, passando por premiers crus, como o Les Saint Georges e o Gevrey Chambertin Chaponnets, aos grand crus Chambertin Clos de Bèze, Musigny e Clos de Vougeot. Todos vinhos de boa estirpe e excelente relação qualidade/preço. O vinho em comento, orignário de vinhedos do Domaine de La Croix Jaquelet, na Apellation Mercurey Contrôlée, logicamente um varietal pinot noir, é um tinto de categoria AOC (apellation d'origine contrôlée), acima dos vin de table e vin de pays e abaixo dos premiers crus. Na França, é um vinho mediano. Servido a 18ºc., na taça, um vinho de coloração violeta escura e opaca. Aromas de rosas e nozes tostadas, misturam-se aos de frutas vermelhas silvestres e baunilha. Na boca, uma bebida com acidez e tanicidade bem suaves, com bom corpo e bem equilibrada, com teor alcoólico de 13%. Sabores de framboesa e frutas secas atigem o paladar de forma agradável. Retrogosto suave e longo final de boca. Para os padrões franceses trata-se de um vinho modesto, básico em sua linha, sem muitas pretensões, custando cerca de 10 euros na origem. Todavia, é um tinto bem elaborado, oriundo de vinhedos selecionados na AOC de Mercurey e com estágio em barricas de carvalho. Acompanha bem peixes de carne vermelha, massas com molhos cremosos e aves de criação, além de queijos de massa-suave como brie e camembert. Importado pela Mistral custa cerca de R$ 75,00.
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